DIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL (POESIA)
DIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL (POESIA)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Curió, uirapuru, sabiá, canário e tizil...
Compatriotas endêmicos deste imenso Brasil;
Fardas penduradas junto com as fardas, armas e cantil,
As cores despontadas das cordialidades reconhecidas como que gentil.
Campos, cidades, lugarejos, florestas ou Calil...
Abertura escancarada a um rombo perfurado por um caminho que abriu,
Das marchas ensaiadas pelos meses de abril a abril,
Mantos forrados pelos votos de amor varonil.
Culturas, políticas, culinárias, sociedades a tudo que se serve ou serviu...
Dos abraços ou braços dos tombos a quem pelo chão escorregadio caiu;
Passeios a quem de sua casa arrumado já saiu...
Do que rola com os preços a barganha negociada como mercantil.
Abacate, cana crioula... cereja, framboesa ou abiu...
Verde e amarelo como cores pitorescas de uma bandeira que nunca se viu,
Do azul céu e do branco da paz a uma imensidão pronta por quem a abriu,
Da saudade por alguém que pra longe de tudo a partiu.
Cintilante as causas de uma fé ardil,
Irradiante pelos degraus que lá pra cima uma alavanca a subiu,
Destaques daquelas belezas que a frontal sobressaiu...
Léguas das contas avantajadas que ultrapassam a mil.
Paulo, José, Maria, Marilene, Iracema, Ubiraci ou Jorgenil...
Guloseimas tostadas a quentura de um grill...
Cordões preciosos pelos grupos de esponjas de aço como Bombril,
Baterias a bater com os instrumentos de sopros a ladeiras que alguém a subiu.
Do mês de Setembro pelotão a honra que nunca alguém a viu...
De todos os dias sete de setembro desde após este país se descobriu...
Do Grito do Ipiranga “Independência ou Morte” de Pedro I que persuadiu...
Da parada marchada apresentada do dia da independência do Brasil.