Por sobre corpos e sonhos
Vozes que não se dispersam.
São as que soam longínquas
para sangrarem mais perto:
acolhem-nos a memória,
assombram o esquecimento
dos que as olvidam ou negam.
Ora canção na parede,
ora pancada no estômago.
Bailam, eternas, no tempo,
por sobre corpos e sonhos.
Vozes que dizem quem somos.
Célia de Lima
“Tudo o que move é sagrado” Beto Guedes, Ronaldo Bastos
Vozes que não se dispersam.
São as que soam longínquas
para sangrarem mais perto:
acolhem-nos a memória,
assombram o esquecimento
dos que as olvidam ou negam.
Ora canção na parede,
ora pancada no estômago.
Bailam, eternas, no tempo,
por sobre corpos e sonhos.
Vozes que dizem quem somos.
Célia de Lima
“Tudo o que move é sagrado” Beto Guedes, Ronaldo Bastos