FILOSOMENAGEM
FILOSOMENAGEM
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
De pé bateremos palmas até as mãos ficar a carne viva,
Reunião dos familiares e amigos embarga as virtudes das proximidades,
Vamos coroar o coração pra quem quer viver dá a própria vida,
Presente de prendados na visita a alguém pra quem mora em outra cidade.
Levando flores como buque de rosas, lírios ou ramagem das margaridas,
Realçando ainda mais as matizações das diversas qualidades de cores,
Enfeites com estampas nas decorações ilustrando as indicadas maravilhas,
Servindo quitutes deliciosos as complementações dos proveitosos sabores.
Nas falas discursivas para o que for preciso incisivo desabafar,
Trataremos dos reincidentes como silenciados a muitos papéis de embrulhos,
Das joias valiosas das pretenciosas observações expostas a docilidade de um lar,
Pelos aparelhos de som a tocar as preferências dos dançantes barulhos.
Dos filhos, netos bis-netos ou tatara-netos as diversões de quem está brincando,
Festejando por um dia as elegias das pressas adiantadas nas demoras,
Penetrações passando por obstáculo do espetáculo ofertado pelo que está revelando,
Comemorando ou contagiando os sorrisos que a alegria dantesca a descontração esfola.
Mensagens convidando a vir de uma festa como especial convidado,
Misturando a folia comportada a maior das significadas euforias,
Homenagens para contentar a sorte a quem de felizardo a ser contemplado,
Das fitas pepitas arremessadas ao ar como repercussão das suntuosas alegorias.
Na coroação do aniversariante, vitória ou dia de homenagem como comemoração,
Pássaros felizes pelos arvoredos que saltitam saltos animados a cantar,
Estrelatos que brilham altaneiros, e soberanos por uma grandiosa apresentação,
Ritualizados relampejos dos muitos sonhos contagiantes pronto para exaltar.
Filantropias de referentes artifícios a elucidação que mereça a algo venerar.