O INESPERADO
O INESPERADO
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Uma vez ao estar deitado meditando chegou a minha janela a tristeza,
Sentou à beira da minha cama comentou sobre o júbilo de uma fama,
Dos mundos que padecem das esquecidas destrezas,
Falou da dor a que joga todos os incentivos para dentro do interior de uma lama.
Confiante a nada prestei conta dos créditos a envolvida afronta,
Forças encarecedoras nas firmezas das incontidas seguranças,
Armas queridas as obras construídas a estar pronta,
Há estâncias que surgem as insurgências das conseguidas circunstâncias.
Esta tristeza chegou ao pé da minha janela disposta a apoderar,
Contou tantas coisas tristes dos espasmos das decepções para as melancolias,
De uma bebida amarga como fel servida no balcão de um bar,
As distâncias longas afastadas das chorosas alegrias.
Da janela aberta sobressalente a virtual visita,
Das incertezas que surgem as visões dos tempestuosos transtornos,
Alardeiam vozes intermediando um som de quem a grita,
Por uma reviravolta a volta dada pelo chanfrado de um entorno.
Desta surpresa dos enfeites bonitos permanecem a suntuosa beleza,
De uma porta aberta do casal a formar com cada pessoa certa,
As coincidências a combinar as vanguardas coesas,
Dos avisos que entre vem aos disparos dos sinais de alerta.
Uma tristeza a querer tomar pela dor que pode haver por algum lugar,
As areias lavadas do mar das voltas por cima que a faz emergir;
Dos tombos daqueles que causa para alguém cair;
Que ao invés de destruir faz passos para pra frente saltar.
Daquelas surpresas que vem achando que é para ficar,
Felicidades são cláusulas de um degrau a que está para subir,
Do que restou a satisfação a que deve enfim colaborar,
Mandando-a embora com um sorriso espontâneo a que se tem para rir.
Engraçado, que não era este script que iria desenrolar,
Da alegria que afinal foi vencedora a disputa ganhar,
Dos sorrisos divertidos há uma ressonância a alegrar,
Do imprevisível improvável passageiro a felicitar.