FILOSOLUGARES
FILOSOLUGARES
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Já viram o caminho que passa por detrás da serra,
Pegadas continuadas marcadas as insígnias da terra;
Não deve haver outro por onde sirva para passar,
Descobertas sobre aquele desconhecido ou conhecido lugar.
Imagino todo de barro terminando por lá dentro de uma mata,
As profundezas das minas de valioso ouro ou racionada prata;
Talvez havendo de tão misterioso um lugar para descansar,
Do amor dos deleites que há para que deitado possa amar.
Do céu que se perde pelos cruzamentos dos olhares,
No mais alto ou mais baixo pelos degraus dos andares,
Atravessando o infinito finito explícito do que haver para encontrar,
Coberturas que protegem pelas imensidões das garagens de cada lar.
Caminhos para onde possam definitivo chegar, ou ficar,
Lugares a que possam multidões aglomeradas a transitar.
Então, deve haver algum caminho que de endereços a nada erra,
Pelos barulhos que as balbúrdias bem alto gritando a um nome a berra.
Perpassado a um específico lugar localizado próximo a qualquer serra,
Dos desmoronamentos que a um local vulnerável a soterra;
Dos passos largos crucial as marchas estradeiras,
Litorais das enseadas marcadas as estâncias das fronteiras.
Das miras exatas que de perto ou longe ninguém a erra,
Por bem longe por um lugar que há a vista de uma serra;
Por onde haja liberdades a que estejam por bem soltas,
Sobrepor a superfície das rendas a que forma a experiente touca.
Precipitações por encontrar o que estava sendo procurado,
As localidades vasculhadas por desbravamento lado a lado,
Por bem detrás as muitas direções a favor ou contra o sol,
Lugares convidativos pelos andares sofisticados ou vulgares década hall.
A que deva haver algum lugar por detrás da serra a intrigar,
Hospitaleiro das margens inimaginável por um improvável lugar.