Avenida Beira-Mar
Não me olhes assim,seu moço,barganho a vida!
Peço trocado,a avenidas e seus som de sapato,não me alforriam;
Cabe não,moço ,alinhavos pra mim,sou o que te esconde,estás nu;
E se tua alma podes guardar meu nome,então chamo-te poeta,como dizes!
Aqui seu moço,crueza é estranha,mais me matratam,mais duro;
E olho que respeito tua fé,talvez pra acordar,sofrer,estar;
E se me diz nome e me chama,vida não me mata mais não!Ousei sonhar!
Sei que, queres o que me aqueces,meu nome aberto em susto!
Um sorriso nos damos,moço,temos mesmo nome,coisa de destino;
e aqui me chamam só pivete,era secreto,agora calçadão e Lus Neon;
Pra amigos ,jamais pivete,mas seu moleque;Agorinha tenho que subir morro !
Tenho que ir seu moço, Poeta,engarrafamento se dissipando,tem trocado ?!
Tenho que levar dinheiro e sapatos,espreita não,nescessáio dividir o pão,
Poeta que diz,vidas de vida, sonham?!,sabes meu nome,só moleque,basta !!