FILOSOCOISAS

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Vivendo sabemos de como gastar ou resgatar o tempo,

Coisas como da história ou estórias as vantagens em adventos;

Premeditar como de qualquer proventos,

Fazer viagens a passeios ou compromissos a contentamentos.

Fatos, fotos, furos, faros como de procedimentos,

As rotinas constantes que seguem os acontecimentos,

Dos acasos dos inesperados ou esperados tormentos;

De uma sequer saída as circunstâncias dos entretenimentos.

As comemorações das vitórias brasões das muitas glórias a centros,

Veículos emparelhados como formas nos estacionamentos;

Tumultos dos excessos formam os condicionamentos,

Isto tudo faz ficar o trânsito muito mais que lento.

Marcação das horas, áreas ou propriedades a relentos,

Liberdade que agem afim de arbítrios livre a detentos,

Das ervas que são lisuras as concreticidades como dos coentros,

De ir daqui pra lá ou de cá pra lá como o sopro dos ventos.

Como das coisas, causas, cousas ou caras pelos rebentos,

Urbanismos a ilustrar os turismos dos grandes centros;

Dos desastres naturais que se iniciam pelos seus epicentros,

Devastadas as intermediações dos destruidores excêntricos.

Das infestações humanas a comparar a um piolhento,

Pelas calmarias dos silêncios que adormecem os barulhentos,

Do que a faz crescer com uma pitada de um forte fermento;

As guloseimas sedentária suscitadora de um sedicioso fomento.

Fulana, beltrana ou ciclana a servidão de um sedento,

Estufas que estocam precisos alimentos;

Do tempero benevolente dos auxiliares condimentos,

Do insistir convicto para conseguir o seu consentimento.

Nas ruas, cruzamentos das esquinas ou dos viadutos sobre rios ou linha do trem,

Bares, bancos, balcões ou barracos a custo de alguns vinténs;

A usar as coisas como empréstimos, doações ou trocas em um vai e vem;

A quem tudo possui ou daquele que nada tem.

Por um final a filial recém nascidos a um novato neném,

Diálogos, notícias e assuntos a ler o que conveniente convém;

As filosocoisas descrevidas a que de bens se contém,

A que todos do mundo leva, usa, desusa ou mesmo tem.