É FERIADO

É FERIADO

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Hoje é feriado, pelo descanso livre de uma ocupação,

Nos panoramas desejados pelos descasos das obrigações;

No acaso dos tráfegos movimentados das ruas a passar,

A caminhos marcados pelos pontos de encontros para as diversões.

Estimativas das festas dos salões abertos a vangloriar,

Orlas dos mares as passarelas mirantes das marés verdejantes,

Mágicas das horas sobre o amor a fazer algo pra alguém gostar,

Edifícios com os seus andares mais altos pelas alturas viajantes.

Demandas dos passeios na vontade de logo chegar,

Piqueniques dos acampamentos das barracas e suprimentos,

Pegando o que de tudo estiver pra pegar, e carregar,

Do correr pelas matas entre as florestas e reflorestamentos.

O dia inteiro pra brincar, até os confins da tarde chegar,

Sanduíches ou sucos pra satisfazer a hora da refeição,

Longo dia até terminar pra logo voltar, a sua casa esse acomodar,

Toalhas estiradas para os alimentos a sua posicionada colocação.

Namorados a se beijar abraçados com o seu teor ardente.

A sentar, deitar, rolar, pra depois andar e flertar; amar,

Embrulhos daqueles de quem carregam alguns presentes,

Dos passos e dos olhares a que se tem pra se conquistar.

Bosques com jardins com córregos pra se atravessar,

Lírios juntos com jasmim pelos intermináveis campos,

Nobrezas das diversões pelos tombos para as peles a ralar,

As luzes dos olhos espelhados pelos escondidos recantos.

Investidas amorosas ou de amizades encantadoras,

Conversas por risadas as piadas sobre as ocasiões da vida,

A desenrolar por uma proza as rosas das cores voadoras.

Dos goles dosados das muitas embriagantes bebidas.

No tempo companheiro dos amantes apaixonados,

É feriado !

Por todos os cantos e alardeados lados,

Informações a registrar tamanhos lugares com os atribuídos dados.

Saudável clima apresentados pelos astros acima,

Atração daquelas que a tudo atrai como um imã;

Pelos panoramas dos autoramas a brincar,

Cordas rodadas pra cantando uma música de roda pra pular.

Toalhas estiradas como pistas de pousos,

Gargalhadas de tantos gestos pra gozos,

Tendo este dia por inteiro pra se aproveitar,

Museus as relíquias do que está exposto a mostrar.

Pisar sobre os canteiros iluminações dos candeeiros,

Idiomas estranhos dos gringos estrangeiros,

Das flores festivas... dos amores e das brincadeiras das vidas,

Da tarde terminar próximo ao dia acabar, do crepúsculo a raiar.

Do aproximar das horas a quase a algum lugar chegar,

Pelos quitutes a que foram levados...

Pessoas a andar pra tudo quanto é canto e lado,

Pelos seus passeios programados, detalhadamente mapeados.

Pelos riscos dos rascunhos a que foram desenhados,

Instantes a que foram contados; cozidos, temperados e depois assados;

Desta imersão por cada opção de estado.

Do feriado.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 11/06/2018
Código do texto: T6361259
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