Na década de 80, se nós perguntássemos para um filho, qual era o presente que ele queria ganhar; ele com certeza diria: Quero ir estudar no exterior.

Na década de 90, o seu maior sonho era conhecer a DISNEYWORLD – conhecer o Mickey Mouse e sua turma.

No final da década de 90 e começo do novo milênio, o sonho de consumo da maioria das crianças é o COMPUTADOR.
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A pedofilia não é uma prática atual. Desde que foi dado ao homem o direito de pensar e escolher, muitos tem escolhido o caminho de destruir a vida de crianças para alimentar sua ânsia pervertida e imoral.
Não poderei dizer que a pedofilia tem aumentado em nossa sociedade, mas com certeza os casos tem vindo á tona com maior incidência, através da mesma rede que tem aliciado brutalmente estes pequenos.
Podem, alguns dizer que estou delirando, mas não estou. Há algum tempo tenho assistido à documentários e acompanhado artigos que abordam este tema. Redes organizadas, com membros respeitáveis da sociedade, cidadãos de bem, encabeçam uma pirâmide que vende, compra, sequestra e violenta menores. Tudo começa na rede social em que o menor tem acesso. Um fake o aborda, as vezes na figura de um cantor de banda do momento ou de outra suposta criança. Por traz há um monstro, incutindo na mente da criança ou do adolescente ideias e realidades para as quais ela não está preparada. Começam com abusos visuais, auditivos e logo estarão marcando um encontro, de onde o menor poderá sair vivo ou não. Talvez desapareça, a família jamais o encontre novamente. Ou se voltar, jamais será o mesmo.
Crianças que sofrem abuso sexual, seja no grau que for, perdem o respeito por si mesmos, culpam-se pelo abuso, transferindo para si o ato abusivo e perverso.
As estatísticas nos dizem que estas crianças, na maioria dos casos recorrem ao alcoolismo, ao tabagismo, ao consumo de drogas e a promiscuidade afim de punir a elas mesmas pelo que sofreram. Geralmente este comportamento persiste até a vida adulta e se não forem tratadas por um profissional da área da saúde mental provavelmente sucumbirão ao seu sofrimento interno.
Meninas que são abusadas dificilmente conseguem manter uma relação sadia na área amorosa. Geralmente nunca tem satisfação sexual. Recorrem à um parceiro e outro, sem alcançar êxito algum. Todas elas cometem uma forma de suicídio ao longo de suas vidas.Outras não suportam e se matam literalmente.
Meninos quase sempre se tornam homens débeis. Geralmente filhos eternos. Peter Pans da vida. Os que conseguem se casar são maridos sem voz. Incapazes de direcionar o lar ou os filhos. A desgraça raramente os abandona, pois não se perdoam. Se perdem. Isto é algo infame e trágico.
Antes da era da informatização a maioria dos abusos por pedófilos eram cometidos dentro do âmbito familiar. Pais, padrastos, tios, avós, primos, irmãos. Ninguém era confiável.E não é. Cito a bíblia: Maldito o homem que confia no homem". ___ A incidência ainda é alarmante.
Mas hoje a situação tomou proporções globais. 
Crianças ganham seus computadores e seus celulares muito cedo. Entram em contato com todo o tipo de pessoas. Geralmente sem a vigilância dos responsáveis. Quando " pescados" o abuso é rápido, silencioso e contundente!
Abuso sexual é o segundo tipo de violência mais comum contra crianças, mostra pesquisa... perdendo para a agressão física. À cada dez minutos quarenta crianças são abusadas no Brasil. Isso o que é de alguma forma flagrado e registrado. Há muitos casos que talvez os pais nunca virão a ter conhecimento.
É preciso estabelecer diálogo com nossas crianças, nos fazermos confiáveis, a fim de que qualquer acontecimento implicando abuso nos seja logo comunicado.
Devemos também observar as mudanças de comportamento. Crianças e adolescentes molestados tendem a ficar mais agressivos, mais rebeldes, fugindo ao âmbito familiar, se isolando e mostrando sinais de depressão. Distúrbios alimentares e queda no rendimento escolar são sinais que sempre aparecem.
Usemos as redes sociais para divulgar textos contra a pedofilia e que despertem a sociedade para o momento em que vivemos. A internet é um meio poderoso para combatermos demônios sem usar água benta ou crucifixos, até porque tais demônios são profanos e não temem as hostes celestiais. Não sabem que o que fazem lhes será cobrado um dia. Menos posts de fotos pessoais. Menos propaganda do próprio corpo ou do que possuem ou deixam de possuir. Vamos fazer algo. Uma partilha e um olho de um pai, uma mãe será aberto.
Façamos algo. Descruzemos nossos braços. Nossos pequenos sonhadores precisam ser felizes. Descobrir o amor e a sexualidade no tempo certo. Sentir desejo de escrever versos e contemplar o belo com olhares de poesia.
Que Deus abençoe à nós para que façamos o que podemos: Cuidar dos nossos pequenos

E que Deus salve as crianças do mundo inteiro!
Elisa Salles ( Elisa Flor)
Enviado por Elisa Salles ( Elisa Flor) em 07/01/2018
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