O REGIME DO APARTHEID (POESIA)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

África do Sul sob sua colonização,

De uma minoria branca euro-inglesa a dominação,

Sobre uma maior grande parte desta população,

Com um regime racista rígido de segregação.

Que teve como de início em 1948, na observação,

Do violento mandato do partido Nacional a ganhar com diversas repetições.

Seguindo a tradição de segregação, desde a colonização.

Que por muitos conflitos fez como de piorar internamente com a situação.

Grupos sociais separados por suas legislações,

Como de negros, brancos, de cor ou indianos a exclusão,

Áreas de residências também como de desunião,

Todas sujeitas as obrigatórias remoções.

Muitos negros isentos de suas cidadanias em abstenção,

Sobreviviam da suma revolta expostas as suas renegações,

Dos brancos vinham as predominâncias as suas ações,

Do solo africano do negro a sua compulsória servidão.

A resistência negra era a sua redenção,

Desta palavra apartheid oriunda do africâner tendo de significância a separação.

Tornando como denominados legais cidadãos,

Por ser segregados na saúde, no poder público, cultura, economia e educação.

Pertencentes as dez pátrias tribais chamadas de Bantustões.

Este regime trouxe repúdio comercial da sua internacional reputação,

Sublevados e insurgências deram fim a muitas ou quase todas oposições,

E os líderes deste regime ficaram sujeitos as suas cassações,

Tendo que conter o aumento da violência as autoridades praticavam as suas repressões.

Reformas durante a década de 1980, de nada mudaram com esta situação,

O presidente Frederik Willem de Klerk iniciou com as negociações,

Provocando as eleições multirraciais democráticas a realização,

Vencidas pelo Congresso Nacional Africano, em 1994 a elucidação.

Lideradas e idealizadas por Nelson Mandela a sua concretíssima consolidação.

Que após a sua liberdade na saída da prisão,

Trabalhou por esta passível e possível transformação,

Por onde branco, negro, indiano ou de cor puderam enfim dar as mãos.

O regime do Apartheid é uma questão do colonizador para o colonizado a cada posição.