Pulso;

Pulso;

A cidade Pulsa...

A cidade, pulsa...

Pulsa, pulsa, pulsa.

Mesmo quando,

Ninguém vê.

Mesmo quando,

Ninguém sente.

No dia, na noite...

Em meio a rostos estranhos.

Pulsa!

Mesmo quando o barulho,

Não permite ouvir.

Mesmo quando o ódio,

Não permite enxergar.

A cidade, pulsa...

Nas suas veias abertas,

Esconde-se a vida,

E a morte, em forma de esgoto.

Rico, pobre,

Branco, negro...

Tantos nomes, tantos corpos.

Que a cidade faminta,

Apenas os engole,

E pulsa...