WHATS APP
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AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
De manhã bem cedo na hora que começa o cantarolar dos pássaros
Como o ziiiiiuuuu do tiziu,
Na primeira mensagem que chega uma notícia que nunca alguém ouviu,
Pi pi pi pi piiiiuuuuuuuu...
Se tem alguém on line anuncia por uma porta que se abriu.
Uma fofoca, um aviso, assuntos, um conselho a rivotril,
Na tarde após o almoço no talvez de um cochilo servil,
Numa visão dos interesses pelos brilhos das esponjas como do Bombril.
Pela beleza atraente que costuma a ouvir fiu fiuuu...
No crepúsculo da tarde a imagem panorâmica que surgiu,
Por poente que desaparece com o sol a sombra que sumiu.
E pelos celulares um alarme toca pi pi pi pi piiiiuuuu
Na chegada da noite por um cordial boa noite como nunca se viu.
Por um sim ou não com um caprichado til.
Vai chegando a madrugada
Escurecido pelos barulhos a acordar alguém que já dormiu,
Insônias que mantem sonhos acesos a mil,
Ou ao doping como do tipo neurológico controlado no captopril.
Pi pi pi pi piiiiuuuuu....
Aqueles que não dormem a ficar on line pelo infindável número mais de mil,
Ou off lines incomunicáveis por não querer ou poder trocar ideias
As monções de um covil,
Acordando pela manhã pelo despertar que emergiu,
No que começa tudo de novo como de bom ou de ruim a prestatividade servil,
As fofocas, assuntos, notícias ou novidades,
Vindo do som do Whats App pi pi pi pi piiiiiuuu.