A era do ser
No espelho de si mesmo,
poucos são os que se encontram.
Regem-se passos não orquestrados
de finalidade desastrosa, nada apontam.
A magna força que rege o planeta
se volta com um fim em si,
cada ser é um reflexo do coletivo.
O que de fato há em mim?
Nas incontáveis tardes dos meus
mais sinceros arvoreceres percebo
que os ponteiros do relógio apontam um fim.
O concreto se tornou abstrato?
Pensamentos morrem, para que nada se perca na vida,
esta que na verdade não passa de um simples
aspirar, no galope do tempo sinuoso.
haverá verdade?