Mentes estranhas

Assim, sob a luz cinza...

E com o vento cortante do inverno,

Trás a vida, quem nem ao menos existia.

Corações gelados ignoram,

Mentes frias fingem não ver...

Entre uma esquina e uma marquise,

Uma calçada esburacada, um buraco de vida,

É quase gente, quase enfeite da cidade.

Indigente que é incomodo,

Para aqueles que não conseguem perceber...

Que a fome e o frio, não são de cultura.

E lagrimas não matam a sede,

De vida, de amor, de sentir-se humano.

Mentes estranhas, mentem...

Que correm atrás de sonhos,

Para se esconder.

Enquanto alguns

Fingem existir...

Para sobreviver.