Ainda há tempo...
Ainda há tempo...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 13/agosto/2014
O entendimento do que nos cabe como responsabilidade faz-se por estar deturpado,
A grande maioria das pessoas ignoram as leis, creio que seja pela falta de bons exemplos,
Boa parcela das atitudes e gestos não mais representam nada, apenas é feito e pronto,
Cada qual entende que é o ser pleno e único como individuo e tudo pode a seu modo;
O entendimento do que nos cabe como responsabilidade faz-se por estar deturpado,
Não há mais tempo para quase nada, tudo é atribulado e irrelevante, sem propósito,
Os pais, maioria, não acompanham seus filhos no caminhar da escola, falta-lhes participar,
Atendem de pronto as carências afetivas com presentes, com dinheiro, com desafeto;
As pessoas não entendem ou fingem tão pouco busca compreender da vida, sua estadia,
Vivem apenas do materialismo, do consumismo, de levar vantagem a qualquer custo,
O que conta é ser esperta, ladina, olhar apenas para o seu nariz e pronto, tudo resolvido,
O problema é sempre do que está ao lado, assim nada se oferta, muito menos a mão amiga;
As pessoas não entendem ou fingem tão pouco busca compreender da vida, sua estadia,
Agem sem medir as consequências, escolhem, dizem, ofendem, não mais conversam entre si,
O que importa é o dinheiro ganho, a ostentação, é o carro obtido, a negociata, o poder,
Quanto se perde e ainda sim se prefere fazer da cegueira que logra um triunfo;
Onde estará às boas regras, a simplicidade das pessoas, o bom dia que não se ouve mais,
O gesto de solidariedade que se ofertava sem olhar a quem, a compaixão, a ajuda,
Todos se fecharam em seus infames mundinhos medíocres e sem nenhuma felicidade,
Caminha-se alienado pelas calçadas do viver, esqueceu-se do abraço que ‘alimenta’ n’alma;
Onde estará às boas regras, a simplicidade das pessoas, o bom dia que não se ouve mais,
A educação que se aprendia no berço a qual moldava a família e os seres para o amanhã,
Hoje até o choro que se ouve assusta, nem sempre há nele sentimento e verdade,
Para que as emoções, a piedade foi esquecida, vigora o rancor, o mal alheio, a vingança;
Vive-se com medo, com insegurança, com o nada mais valer neste mundo de ninguém,
Rouba-se por centavos, pior ainda retira-se a vida por estes ‘mesmos’ ou pela falta destes,
Pedala-se na calçada por ignorância e impunidade e caminha-se na rua por falsa segurança,
Papéis sociais invertidos, conceitos que se perdem e se destroem sem aparente amparo;
Vive-se com medo, com insegurança, com o nada mais valer neste mundo de ninguém,
Apesar de tudo ainda busco crer haver não muito longe no horizonte uma Luz salvadora,
Prontamente ilude-se o mal querendo que se creia que este comanda e a tudo desorganiza,
Há com certeza o Bem agindo, mesmo que lentamente, é só querer vê-se a esperança em riste;
Sendo assim é que não se deve recolher do pensamento a bandeira da coragem e da perseverança,
Mesmo que para tal seja difícil, mas necessário de momento caminhar sozinho contra o vento,
Mesmo que lento seja o agir os outros ouviram o brado e verão os teus passos de confiança,
Perderão assim o medo e arregaçarão as mangas e empunharão a bandeira da paz e da honestidade.
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