ARQUITETO DE MIM
Na rede o balanço
Projetava o meu eu
Metamorfoseando com os Punhos a estalar
O impulso na parede
De pés juntos empurrando em outra direção.
Um corpo fazia voar
O pensamento se aventurando distante
Eu arquiteto de mim
Começava retalhos de sonhos costurar.
Entre pão, beijos, roupas e atenção.
O ser e o ter
Começava se mesclar
E a meninice adulta no instante
Fantasias e desejos
Paria o ser que iria se tornar
Forte, resoluto, o ser que sonhou.
Mas, infelizmente toda pureza.
Ficou no menino a se balançar