O MENSALÃO (POESIA)

O MENSALÃO (POESIA)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

O consolidar uma desorganização,

O coroar o erro por uma sempre péssima administração...

Longe impune por permanecer sem punição.

Ao rosnar na brabeza de um feroz cão,

Ou a bolinar burlando a honra as carniças jogadas pelo chão.

Propinas e subornos a coroação,

Por ganância desleal de uma péssima desorganização.

Estendidas ao ardor de uma deteriorização,

Jogadas ao chão como abandono da razão.

No que viola os direitos adquiridos da população.

descartando o certo colocando como certo a sua desocupação.

A sua não razão servindo a carapuça como um lixão,

Não tendo a honra de seguir com uma coroação...

De ver a fome por quem anda com o prato vazio pela mão.

Da segurança descartada a violência por qualquer violação.

Por quem não sabe ler por não ter educação.

E por quem não vai beber por não ter sede de uma lógica aparente

De uma fatura alta para servir de prestação.

E esta podre hierarquia do mensalão,

que muitas das vezes fica esquecida sem a devida punição.

Esquecido pelo chão

como uma cruel violação.

Serve de enriquecimento ilícito de uma desastrosa ambição.

Que do fogo do inferno serve como uma justa condenação.

"Esta é uma referencia denunciadora ao sistema desleal de corrupção no Brasil, já que este processo e muitos outros que fazem termos a estes atos desonestos, fazem parte da cultura ilícita deste país."

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 23/11/2013
Reeditado em 21/04/2017
Código do texto: T4583365
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