O MENSALÃO (POESIA)
O MENSALÃO (POESIA)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
O consolidar uma desorganização,
O coroar o erro por uma sempre péssima administração...
Longe impune por permanecer sem punição.
Ao rosnar na brabeza de um feroz cão,
Ou a bolinar burlando a honra as carniças jogadas pelo chão.
Propinas e subornos a coroação,
Por ganância desleal de uma péssima desorganização.
Estendidas ao ardor de uma deteriorização,
Jogadas ao chão como abandono da razão.
No que viola os direitos adquiridos da população.
descartando o certo colocando como certo a sua desocupação.
A sua não razão servindo a carapuça como um lixão,
Não tendo a honra de seguir com uma coroação...
De ver a fome por quem anda com o prato vazio pela mão.
Da segurança descartada a violência por qualquer violação.
Por quem não sabe ler por não ter educação.
E por quem não vai beber por não ter sede de uma lógica aparente
De uma fatura alta para servir de prestação.
E esta podre hierarquia do mensalão,
que muitas das vezes fica esquecida sem a devida punição.
Esquecido pelo chão
como uma cruel violação.
Serve de enriquecimento ilícito de uma desastrosa ambição.
Que do fogo do inferno serve como uma justa condenação.
"Esta é uma referencia denunciadora ao sistema desleal de corrupção no Brasil, já que este processo e muitos outros que fazem termos a estes atos desonestos, fazem parte da cultura ilícita deste país."