Naturalização da Banalização

A mesma vida que gera poesia

e com suas voltas inspiram poetas,

com sua sem-fim vã correria,

banaliza o natural e mata as letras.

Mata o aroma do café cedinho,

mata as belas cores do canteiro,

mata o som das crianças rindo

mata abraços, toques e beijos.

O desafio do poeta de hoje

é lembrar-se com muito afinco

que a vida sem poesia é um nojo

que poesia sem vida não existe.

Perle
Enviado por Perle em 15/11/2013
Código do texto: T4572552
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