INFORTÚNIO
(Samuel da Mata)
Vendo-me assim, tão pequeno e faminto,
Te comoves e sentes por mim compaixão,
Mas ao pensar nos culpados deste meu vil destino,
Tua raiva sufoca a primeira emoção.
Eu não fiz a escolha do lar que nasci,
E o pai que eu tenho, não te censuro julgar,
Mas um pedaço de pão, foi só o que pedi.
Tua revolta não pode minha fome matar.
Com o Samaritano, precisamos aprender:
Quem politiza o infortúnio, não o quer resolver.
Do faminto o problema, só achará solução
Nos que acima da mente, vêem com o coração.
(Samuel da Mata)
Vendo-me assim, tão pequeno e faminto,
Te comoves e sentes por mim compaixão,
Mas ao pensar nos culpados deste meu vil destino,
Tua raiva sufoca a primeira emoção.
Eu não fiz a escolha do lar que nasci,
E o pai que eu tenho, não te censuro julgar,
Mas um pedaço de pão, foi só o que pedi.
Tua revolta não pode minha fome matar.
Com o Samaritano, precisamos aprender:
Quem politiza o infortúnio, não o quer resolver.
Do faminto o problema, só achará solução
Nos que acima da mente, vêem com o coração.