COTAS RACIAIS
(Samuel da Mata)
É cretinice, é hipocrisia:
Querer que navegue em trevas
Quem nunca viu a luz do dia
É afronta, é insanidade:
Matar por sucumbência e desengano
Aos que se negou o ensino de qualidade
Não é coceira ou virose
Aprendizado é um processo
Nunca vi conhecimento se transferir por osmose
É muita petulância:
Matam a escola por inércia
E fazem da faculdade o sepulcro da ignorância
É a política mesquinha
E não a cor quem segrega
É caviar para elite, pra pobre pão e farinha
Pra os filhos de apadrinhados
Há creches escolas e transporte
Mas lá na periferia, até o lanche é mofado
É um plano vil, plano macabro
Jogam os pobres no fogo
Fazendo-os sentirem-se os culpados
(Samuel da Mata)
É cretinice, é hipocrisia:
Querer que navegue em trevas
Quem nunca viu a luz do dia
É afronta, é insanidade:
Matar por sucumbência e desengano
Aos que se negou o ensino de qualidade
Não é coceira ou virose
Aprendizado é um processo
Nunca vi conhecimento se transferir por osmose
É muita petulância:
Matam a escola por inércia
E fazem da faculdade o sepulcro da ignorância
É a política mesquinha
E não a cor quem segrega
É caviar para elite, pra pobre pão e farinha
Pra os filhos de apadrinhados
Há creches escolas e transporte
Mas lá na periferia, até o lanche é mofado
É um plano vil, plano macabro
Jogam os pobres no fogo
Fazendo-os sentirem-se os culpados