Os Ratos
Esses bichos nojentos,
Indo e vindo nos esgotos,
Não se sabe o intento,
Causando repulsa no povo.
Prole mal vista,
Existem os pequenos,
Que causam simpatia,
E outros enormes, horrendos.
Tentamos combatê-los,
Desde venenos, até porrada,
Mas é difícil vencê-los,
Uma doença que nos foi ofertada.
Saem de buracos imundos,
Invadindo olhos sensíveis,
Não parecem deste mundo,
Que continuem invisíveis.
Todo dia estão nos sinais,
Nas calçadas, com a mão pedinte,
Ratazanas, podres animais,
Sua pobreza afronte e nos agride.
Que possamos exterminar essa peste,
Antes que nos contaminem de vez,
Não devem alimentar um deles sequer,
Para erradicar esse monstro freguês.
Malditos ratos humanos,
Hediondos seres do ralo,
Que sobem pelos canos,
E nos mostram nossos pecados.