Vampiros
Esses seres,
Muitas vezes alados,
Que dormem algumas vezes,
Na cama, ao nosso lado.
Com suas presas,
Caninos vorazes,
Que com destreza,
Rasgam as jugulares;
A pele pálida,
Feito um marfim,
A estética esquálida,
Um horror sem fim.
A violência,
Dessa natureza,
Que sem clemência,
Transmite rudeza.
Monstros burgueses,
Com espírito monárquico,
Os povos são seus fregueses,
Doando sangue feito ratos.
Não passam de cobaias,
Que alimentam as serpentes,
Atraídos para suas casas,
Onde sucumbem, doentes.
A morte é aliada,
Nessa carnificina,
Que faz da plebe, criada,
Para sustentar a selvageria.
Uma geração que vive,
Da desgraça de outras tantas,
Há quem nesse mundo duvide,
Dessas atrocidades e matanças.
Mas os vampiros,
Estão lado a lado,
Atormentando vivos,
Sugando os pobres coitados.