A REVOLUÇÃO FRANCESA (POESIA)

A REVOLUÇÃO FRANCESA (POESIA)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Para o povo a desigualdade, a iniquidade, e a injustiça,

a opressão, a insatisfação,

A revolta em clima de grande indignação.

Os iluministas a intentona como inquisição,

Perfurando a sociedade com o liberalismo inseminando ódio a religião.

Corvos famintos refletia ao povo nas ruas pedindo a mão,

Numa triste imagem desesperadora de consolação,

Por toda a França, o povo aos trapos pedia esmolas

como uma redenção.

Fomes, sedes e enfermos a desocupação,

Numa forte neblina de dor

com lágrimas de desolação.

E para o Rei Luiz XVI a não reformulação,

Do sofrimento do seu povo dando como omissão...

Tributos altos e excessivos justificados como missão;

Atribuídos aos seus caprichos e da Rainha Maria Antonieta,

E ao perjúrio de um país muito mal administrado dado a pressão;

Prejuízos em sucessivas guerras que afunilou com os bens da nação,

Dando as costas para as necessidades alheias da miséria como escravidão,

Que só trabalhava, mendigava e pagava impostos como toda desleal tributação.

Visconde de Barras, Charlotte Corday, Georges Jacques Danton, Jácques René Hébert, Jean-Paul Marat, Conde de Mirabeau, Maximilien Robespierre, Napoleão I, protagonizaram a retaliada proposta da evolutiva revolução...

Os estados gerais foram convocados para a negociação,

Mas não houve acordos nas discussões,

E de ambas as partes um estopim a explosão,

Partindo do povo revoltado como um enfurecido pelotão,

Pronto para grande e incontrolável rebelião.

E estoura a temida revolução;

Com todos os culpados punidos como condenação;

Muitos fuzilados; esfaqueados, guilhotinados a sentença de ação,

Mortes por repúdios ao sistema da insatisfação.

E Tentando a realeza fugir para a salvação,

São pegos em um cerco de inclusão.

E como muitos foram julgados e guilhotinados por perseguição.

A queda da Bastilha foi como júbilo de redenção;

Ali foi preso e depois mortos todos os opositores do rei

como real posição.

No primeiro estado a igreja católica

Usurpada por hierarquias irracionais de infiéis, que se usavam do clero

Para adquirir bens e poder sem nenhuma objeção,

Obtendo riquezas aos extremos, numa ganância sem direção.

Que seguia intocável com muitos privilégios

Sem pagar tributação, e sem servir aos interesses da nação,

Obtinham vários bens com muita isenção.

No segundo estado os nobres, príncipes...

com bastantes privilégios,

A hereditariedade de tudo era como um colégio;

Não pagavam impostos sem qualquer proporção;

E controlavam uma grande parte das terras e riquezas do país...

por apropriação.

Não considerava como compatriotas os inferiores desta raiz...

numa insubordinação

No terceiro estado uma cruel situação,

A mais miserável e execrável escravidão,

Como a maioria do povo, uma pequena porcentagem da nobreza e do clero

na obsessão,

Serviam aos obrigatórios serviços militares como obrigação.

Abaixo da linha da pobreza,

Sem nenhum privilégio,

Pagavam todos os impostos

sem exceção.

Com o seu maior número da população.

Muitos mortos na sua condenação;

Muitos revoltosos como agitação,

Com as suas reivindicações;

Naquilo de exigência

para a aplicação.

Nos muitos direitos declarados

Numa luta contra uma hierarquia de exploração.

De um novo reinado

Para melhor ser as suas situações;

Tornando talvez o país numa justa nação,

como coroação.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 19/02/2013
Reeditado em 27/10/2020
Código do texto: T4147735
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