A representação da loucura
Com alma de gigante em um corpo de formiga.
Assim caminhava ele.
Grande por dentro que nem cabia em si.
Mas pequeno por fora, que ninguém via.
- Gentileza gera gentileza!
Assim dizia ele pelos viadutos da cidade.
Como um herói em tempos de anti-heroísmo.
Fora do seu tempo, do seu ritmo.
O real intérprete de um personagem invisível.
A representação da loucura.
No tumulto da urbe,
No burburinho, na corrida constante,
No centro do caos,
Lá estava ele,
O profeta gentileza.
Quem te viu não esquece
Porque viu o invisível, uma agulha num palheiro,
Divulgou a tua mensagem.
Seria bom termos mais loucos assim...
By: Marta Almeida – 07/01/2013 - 22:16 h