Acaso

Estranhos invisíveis

Passam como o tempo,

Sem se perceber.

Diariamente esquecidos

Com suas memorias,

Desprezadas de forma desprezível.

Agudo pendulo da indiferença

Que nunca da volta inteira,

Apenas para deleite

Da elite.

A morte para o acaso

O acaso para os sem rostos,

O caos para os que nunca tiveram

Histórias, ou velhas moradas.

A ordem para hipocrisia

Assim como a infelicidade

Para aqueles que já

Não tem vida.