Exclusão
No cerne da dor um coração dolente
No vácuo retumba um esmaecido clamor
De um povo excluso e por isso carente
Mortos eles são pela falta de amor
O semblante da tarde traz sua ternura
E adentra a penumpra do anoitecer
Os excludentes pútridos não mensuram
Quantos viandantes fizeram sofrer
Até para quem já é bem vivido
E que já tem certa experiência
Sente a dor da exclusão por amigos
Imagine os mendigos como se sentem
Excluídos por parte da sociedade
Pelo um povo de face fria e cruel
Inóspitos e mestres em maldades
Que destilam sorrindo o amargor do fel
Kainha Brito