Cego da alvorada
Desta maneira que pensam
Os políticos fraudulentos
Da pátria.
Que agem e não se envergonham
Das práticas,
Que finge ouvir o povo:
Cruz-credo!
Na hora da cobrança errada.
Dizem-se humildes
E enganam a muitos,
Pregam doutrinas imaginárias
Mantém a retórica um luxo
Prolixo as ideias articuladas.
Dizem-se honestos pra burro
Mas a pior burrada
É acreditar nas ditadas
De um discurso mudo.
E pensam que enganam...
O mudo e o surdo,
Ou o cego da alvorada.