DE MINHA LAVRA 2
Não é de minha lavra
garimpar sonhos sem poesia.
Minha peneira de malha grossa
vai deixando escapar ilusões.
As turmalinas que reluzem no céu
não são brilhantes. São versos.
Versos que não consegui poetar.
Ainda assim, vez em quando,
uns ouros.
De minha lavra nascem pepitas
de amar.
Sonhe também você!!!
Parece que amar, quer dizer sofrer.