Por Direito
As pessoas são fúteis
Em seus pequenos mundos
Feitos de sonhos e fantasias.
Vivem em horizontes distantes
Da pobreza e tristeza em grande quantia.
Se preocupam, com seus enfeites,
E esquecem que milhões nem ao menos
Tem pão e leite para viver.
Fecham os olhos para o próximo
Esquecem do sofrer, do aviso no gramado,
Aonde diz: Vagabundo, cuidado!
Não se misturam com quem fede há muitos dias,
Mas se esquecem que por dentro, eles
Podres estão e sem espírito ficarão.
Para que se preocupar,
Se a mesa esta farta para o jantar?
Para que chorar,
Se seu plano de saúde esta em dia,
E vacinados contra qualquer
Situação humilhante e doentia?
As pessoas estão fúteis
E me enojam, suas caras de pau,
Como se tudo, fosse normal,
E nada lhes fosse por dever resolver.
Apenas preocupadas com seus carrões
Com sua salada diet e camarões,
Se vão beber whisky ou champanhe,
Enquanto falta água em alguma vila ou nação.
As pessoas me enojam
E o triste é que nada fazem,
Para mudar.
Sorte da miséria
Que pela fé, nada se cobra,
E esperar ainda que por deveras cansativo,
Esse direito, ninguém lhes tirou.