ONTEM, HOJE E AMANHÃ, A LIBERDADE VINGARÁ

Agnóstico por doutrina, apolítico

por ideal, fascinado pelo anarquismo

moderado, não deixo de ser um

poeta, que luta por causas, em prol

do povo, que ao mundo pertence.

Não diferencio raça nem cor,

nesta linguagem universal, que me

faz mais rico, através da aceitação,

das distintas ideias e pressupostos.

Do pensamento, faço minha a palavra,

que assenta numa personalidade

forte, que, aos outros, se permite,

através da flâmula, da espontânea

liberdade de expressão. Contrário, a todo o

fundamentalismo e vis ditaduras,

denuncio os verdugos, que queimaram

a flor, razão de ser, de todos os povos,

que se querem livres. Filho de

uma nova Inquisição, que me tenta

castrar, todo eu sou músculos e nervos,

que não se calam nem se atemorizam,

perante o poder vigente, e seus

sequazes, que me tentam silenciar, com a

prisão, como argumento persuasor.

Mas, ah, não seria poeta, se não desse

a cara, para com e para o povo,

em versos libertos, de todas as correntes,

que tentam calar a voz da liberdade.

Jorge Humberto

09/09/11

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 09/09/2011
Código do texto: T3209872
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