vítimas do sistema
Fervilham estressados
Os humanos do presente
O tempo é sempre esgotado
Amor quase não se sente
Saudade do passado
Onde todos eram contentes
Arapucas armadas
Inocentes a vagar
Procelas, vida emboscada
No crime a dizimar
Pobres humanos alienados
No calabouço secular
No furacão contemporâneo
Rodopia a humanidade
Vítima do capitalismo
Onde reina a impunidade
A cegueira é fatal
Rosto feroz sem afeição
Na face fria do mal
A marca da abominação
Kainha Brito