vítimas do sistema

Fervilham estressados

Os humanos do presente

O tempo é sempre esgotado

Amor quase não se sente

Saudade do passado

Onde todos eram contentes

Arapucas armadas

Inocentes a vagar

Procelas, vida emboscada

No crime a dizimar

Pobres humanos alienados

No calabouço secular

No furacão contemporâneo

Rodopia a humanidade

Vítima do capitalismo

Onde reina a impunidade

A cegueira é fatal

Rosto feroz sem afeição

Na face fria do mal

A marca da abominação

Kainha Brito

Kainha Brito
Enviado por Kainha Brito em 02/09/2011
Reeditado em 17/12/2016
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