AFRO-BRASIL
Entoa o canto sofrido das senzalas,
raça negra!
Avança com a luta pela liberdade.
Mostra sem medo a tua cor-essência
dos ijebus trazidos em naves taciturnas.
África-mágica de ibadãs guerreiros,
ornados de ojás em cores vivas,
quebra as correntes
que até hoje ainda prendem
nesse preconceito velado e sem motivo.
Descendentes de Olorum, clamem justiça!
Galguem montanhas, bradem aos sete ventos!
Afro-Brasil, sincrético, encantado,
em preconceitos vãos não se macule!
Entoa o canto de esperança,
raça negra!
Bravos ijexás, vislumbrem o almo,
pois ainda ecoa em nossos ares
o grito de Zumbi, Rei dos Palmares!
Entoa o canto sofrido das senzalas,
raça negra!
Avança com a luta pela liberdade.
Mostra sem medo a tua cor-essência
dos ijebus trazidos em naves taciturnas.
África-mágica de ibadãs guerreiros,
ornados de ojás em cores vivas,
quebra as correntes
que até hoje ainda prendem
nesse preconceito velado e sem motivo.
Descendentes de Olorum, clamem justiça!
Galguem montanhas, bradem aos sete ventos!
Afro-Brasil, sincrético, encantado,
em preconceitos vãos não se macule!
Entoa o canto de esperança,
raça negra!
Bravos ijexás, vislumbrem o almo,
pois ainda ecoa em nossos ares
o grito de Zumbi, Rei dos Palmares!