VIDA SEM VIDA
Que vida comprida
Sentida, sofrida
Que vida sem vida
Pra gente viver!
É gente que chora
Que cala, que implora
É gente que ora
Aos céus pra morrer...
Que vida sem vida
Pra gente viver...
Crianças dormindo
Ao relento, sentindo
O frio da noite
A chuva caindo
E mães que num canto
Escondem seu pranto
E fingem sorrindo
Pro filho não ver!...
Que vida sem vida
Pra gente viver!
Em dias de sol
Em noites de lua
É gente na rua
Tentando esquecer
A necessidade
De sobreviver...
São jovens gritando
Nas praças, tentando
Fazer desse mundo
Um mundo de paz!
É sangue inocente
Jorrando no chão
É o sangue do povo
Que é nosso irmão
Que morre na guerra
Que luta sem causa
Quem nem mesmo sabe
Porque vai morrer...
Que vida sem vida
Pra gente viver!
Jornais, cabeçalhos
Desgraças, misérias
Por todos os cantos
É o que se vê!
E em meio a isso tudo
Existe a esperança
O povo não cansa
E reza com fé
Pra Deus atender
Pra morte acabar
Pra o povo viver
Seu mundo de amor!
Mas o céu é longe
E as preces se perdem
No ar, na distância
No vento a soprar...
E a dor não termina
E a guerra não finda
E o pranto do povo
Continua a rolar!
Desgraça virou
Assunto comum
Comércio e até mesmo
Modo de viver.
Exploram a tristeza
Com tanta alegria
Que a miséria humana
É até ganha-pão!
Se vive buscando
Correndo... pra onde?
É a gente que vive
Que sofre, que luta
Que nem mesmo sabe
O que é viver!
Que vida comprida
Sentida, sofrida
Que vida sem vida
Pra gente viver!
Que vida comprida
Sentida, sofrida
Que vida sem vida
Pra gente viver!
É gente que chora
Que cala, que implora
É gente que ora
Aos céus pra morrer...
Que vida sem vida
Pra gente viver...
Crianças dormindo
Ao relento, sentindo
O frio da noite
A chuva caindo
E mães que num canto
Escondem seu pranto
E fingem sorrindo
Pro filho não ver!...
Que vida sem vida
Pra gente viver!
Em dias de sol
Em noites de lua
É gente na rua
Tentando esquecer
A necessidade
De sobreviver...
São jovens gritando
Nas praças, tentando
Fazer desse mundo
Um mundo de paz!
É sangue inocente
Jorrando no chão
É o sangue do povo
Que é nosso irmão
Que morre na guerra
Que luta sem causa
Quem nem mesmo sabe
Porque vai morrer...
Que vida sem vida
Pra gente viver!
Jornais, cabeçalhos
Desgraças, misérias
Por todos os cantos
É o que se vê!
E em meio a isso tudo
Existe a esperança
O povo não cansa
E reza com fé
Pra Deus atender
Pra morte acabar
Pra o povo viver
Seu mundo de amor!
Mas o céu é longe
E as preces se perdem
No ar, na distância
No vento a soprar...
E a dor não termina
E a guerra não finda
E o pranto do povo
Continua a rolar!
Desgraça virou
Assunto comum
Comércio e até mesmo
Modo de viver.
Exploram a tristeza
Com tanta alegria
Que a miséria humana
É até ganha-pão!
Se vive buscando
Correndo... pra onde?
É a gente que vive
Que sofre, que luta
Que nem mesmo sabe
O que é viver!
Que vida comprida
Sentida, sofrida
Que vida sem vida
Pra gente viver!