MINHA POESIA VAI DE RUA EM RUA
Minha poesia é a voz dos que
não têm grito
que vive aflito
com as contradições do dia-a-dia.
Minha poesia anda por ruas e
ruelas
à espera delas
as prostitutas do templo sagrado.
Minha poesia é feita de sangue
e de nervos
caminho de trevos
que vai daqui para acolá.
Minha poesia é dos anarquistas
e dos pobres
que com gestos nobres
validam minha letra.
Minha poesia assim liberta
vive
e revive
a palavra: a luta continua.
Jorge Humberto
31/03/10