VIAJORES

Escondendo vestígios de sonhos ocultos,

amanhece o dia, ostentando respingos de orvalho

no negro asfalto e nas selvas de concreto.

A população cumpre o seu círculo dial,

utilizando os meios de transporte,

tomando rumos diversificados ao lazer ou ao trabalho.

A necessidade urge nos olhares orvalhados:

correrias de gente que vem e vai

e, por fim, o assento e a espera

no banco trêfego sobre grandes rodas!

Às vezes, freadas bruscas, inesperadas...

Mas os passageiros seguem...

cumprindo cada qual o seu rosário por meios

terrestres, marítimos, aéreos....

Nas viagens próximas ou longínquas,

criam-se elos gratificantes e imorredouros!

A cada viagem uma história:

indefinições disseminadas de alegria ou de dor.

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 26/03/2010
Reeditado em 03/08/2010
Código do texto: T2161267
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