SEXTA-FEIRA, A NOITE.

O sol se põe e já vai tarde;

As luzes se acendem; Já era tempo!

Hora de bater o cartão de ponto e sepultar a semana:

Risos, risos, muitos risos...

Desfaz-se o nó da garganta

E folga-se o nó da gravata;

O botão não quer casa;

Ninguém quer casa;

Só risos, risos, muitos risos...

Longos tragos de cigarro

E grandes goles de cerveja;

A música mistura-se às vozes;

Naquela mesa de bar,

Não há mágoa, nem aflição:

Apenas risos, risos, muitos risos...