CANALHA

Falar! Ou não falar?

Calar! Ou não calar?

Não consentir? Ou consentir!

Mentir o de outro mentir.

É perdoar o danoso.

É consentir o criminoso.

È aquecer o ferro que, na carne ardia.

Em humana cobardia!

Nua criança... Assim não avança.

No vilipêndio de vil liderança.

Ignominiosa impostura

Do líder sem compostura.

A nação, outrora grandiosa!

É hoje, entre si odiosa.

Neste estagnar amargo

Vive cáustico letargo.

Ó famélicos miseráveis.

Idiotas execráveis.

Neste mundo de aguerridos.

Quereis ser reis floridos?

Em mentecapta alacridade aos cravos.

Indigentes escravos.

Acéfalos negadores de juramentos

Não passam de meros jumentos.

Carregadores de palha

Ao alimento da canalha.

Eduardo Dinis Henriques

eduardohenriques
Enviado por eduardohenriques em 24/09/2009
Código do texto: T1828210
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