A ESCRIVANINHA

Na solidão das horas breves e calmas,

a escrivaninha acolhe, pacientemente,

o jorrar dos meus ideais!

A aquiescência de sua quietude

inspira-me o aspergir

dos pensamentos latentes

de amor e poesia,

transbordantes do langor

presentes no meu pensar.

Aninham-se os pensamentos

neste recanto de luz:

morada dos meus escritos

e sussurros traduzidos

em doce poetizar!

Não imagino o viver

sem a cálida mudez

da escrivaninha presente

no marejar dos olhos meus,

descortinando os reflexos

do mais íntimo do meu ser.

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 02/09/2009
Reeditado em 03/08/2010
Código do texto: T1788324
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