POEMA REALISTA
A felicidade mede-se pelo tamanho do
gesto, o gesto com o que cada um de nós for capaz de
levar aos outros, valorizando-os dessa forma e assim
potencializando, o que de bom há em cada
uma dessas pessoas.
Nem só de coisas más vive o mundo, existe
também um esforço e uma dedicação
(feita por pessoas anónimas e altruístas)
em prol dos demais, levando o amor
além-fronteiras e um sorriso nos lábios,
para com as crianças abandonadas à flor da sorte.
Fruto da terra o bem prolifera e instala-se
nas vontades de cada um e da raiz virá um dia
a semente, dos novos filhos da natureza
humana, dizendo não à violência e sim à fraternidade,
humildade e aceitação, entre as várias raças,
em tudo diferentes em toda a sua semelhança.
A felicidade está em sermos felizes nos outros.
A liberdade em aceitarmos a liberdade de cada um,
como a nossa própria liberdade.
Jorge Humberto
26/08/09