demasiados corpos no chão

Novamente um nada na mente

Um outro nada que mente

Um demente a mais na manada

Um crente no nada em tudo

Um tudo, diumtudo, nada é

O nada novo é novidade agora

Hora em que se deve orar já

a deuses, fadas e fados

desempatando as patas

ou as podas das flores

saibam todos os amores,

todas as vezes divididas

nada é nada noves fora não

Inda que haja uma intenção

Não há, percebe-se, o coração.

Faltando tantas todas as cores

demasiados corpos no chão

Juli Bauer
Enviado por Juli Bauer em 19/03/2009
Código do texto: T1494497