DISSIDÊNCIAS

No alvo da metrópole as posses,

decolam para mim e não para o outro,

que molambo na rua vive do escambo .

Não há outro, cozinhando as favas

e nada retendo aos dias ainda “in útero”

na coluna das dissidências;

rebate um fulgor ressabiado!

Alveja a matilha o jargão publicitário,

que torna crime qualquer inquisição

No entanto, num futuro utópico, não será mais preciso ostentar, em

emblemáticas camisetas, o tom do sangue :

" Em punhos cerrados

não há falhas:

Pátria de canalhas!"