O balcão
Um copo grande
Outro copo pequeno
O primeiro contendo o segundo
E este último de vidro sendo.
Um controle espera
Contarem com sua função
Uma chave no cadeado fechado,
Aberto está o portão.
Um abridor de garrafas
É por latinhas de cerveja rodeado
A festa é num lugar distante
Estando a elas certamente aguardando.
E nesta pousada chega
Quem não encontra vaga marcada,
No assento preferencial da casa
Quem o reserva é por pura presepada.
Se há pessoas novas na cidade
Sinto não saber lhe reponder
Pois vejo-me velha e esticada
Como o ano que ainda está a correr
Enquanto os olhos correm
Atrás de e, sobre um balcão.