territórios afetivos, poesilhas desertas, lugares líquidos
territórios afetivos
caminhos singulares que percorro
poesilhas desertas
onde chego e demarco o chão que piso
lugares líquidos
se traduzem em pensamentos e palavras soltas
e surgem atemporalidades, quando te sinto ou encontro
nem tudo é liquidez, nem tudo é sólido
nem tudo se explica, nem tudo se espatifa no ar
ou se dissolve no vento
vez ou outra, o território afetivo é deserto,
a poesia não é ilha, o lugar é real