Nasci em 77, mineiro de Passos. Hoje, tenho 2 filhas.
Fiz faculdade de direito, depois outros cursos, vários. Decidi atuar profissionalmente apenas em organizações sociais, institutos, associações. O que faço é por convicção. Estou em SP faz 2 décadas. Nas horas vagas, vem em quando, escrevo. Sobre cotidiano. Sobre o que vi ou li. Gosto da palavra, escrita, falada. Gosto da palavra no canto. Já escrevi poema no colégio, em prova de Redação. Arrisquei tirar zero. Tirei dez. Fiz e dei versos escritos a pessoas desconhecidas, em guardanapo de boteco. Dei versos em folha de caderno para quem eu queria bem. Dei versos em folha de agenda para quem amava. Dei letras de música. Existe musicalidade no ar, no trejeito e no gesto, no dito e no não-dito. Perdi originais e rascunhos de letras que compus com amigos e amigas. É ótimo escrever à mão, rabiscar, rascunhar. Gosto da caneta e do lápis. É incrível deixar uma ideia amadurecer, crescer, viver. Escrever algo na hora certa. Pode ser naquele dia, pode ser anos depois. É bom falarmos coisas que nem sempre passamos para o papel ou teclado. Conheço o meu lugar. Sei meu lugar. Respeito o lugar do outro. Discordar é salutar. Andar junto com quem concorda contigo é básico. Lutemos para mudar o mundo sim, mas sem querer mudar o rumo das águas do rio. Ouvir é um dom. Ler o mundo ao seu redor é dádiva. Comunicar-se é desafio.
Decidi jogar na rede Poesias e Crônicas narradas num impulso, num só fôlego, sem edição, no rascunho. Sem pressa. Troca de pensamentos. Micro-momento ampliado, gerando conexões. Coisas da rotina, simples. Caminhando ou em casa. Sem roteiro. Sempre adiante. Poesias e histórias que misturam ideias novas, antigas, reinventadas. A crônica nasce, espontânea, caseira, corriqueira. É assim, como vem. Uma lente frente ao fato comum.
As melhores ideias estão no rascunho. E você o que pensa? Qual sua opinião? Bora trocar? borges.cleyton@gmail.com