A dama
É que nessas alturas não preciso pedir perdão
Já existo há tempos
E insisto em ser
Quem sou
É construção cotidiana
E orgulho
De transpostos
Obstáculos e apontamentos
Galgar até a liberdade dos sentidos
E não importa olhares furtivos
Capciosos sussurros
Dos tantos que procuram
Caminhos e escadas
Escalada particular
Do aconchego
Em si incompreendido
E o que importa,
A jornada
O perfume pela janela
À noite, a dama
Momentos
Lembranças
E tu
Que não me acolhes
Mas preenche a esperança
Renovada
Em talvez