MUNDO DELIRANTE
Sou habitante do meu mundo delirante;
Entre a razão e a incerteza, escrevo-me!
Falo de quem sou em frases das quais tenho-as...
Sou minhas partes em metades torcidas e distorcidas.
Sou o delírio lucido da capacidade errante;
De uma certeza que não tenho muitas chances, permito-me!
E por assim dizer - deixa estar - serei um pássaro colorido;
Um condor silenciando os barcos humano à vela...
Num certo momento do 'eu' vagueio pelas paralelas do ser...
Causa! Consequência! Efeito borboleta!
Estou à seguir...no infortúnio incerto, ermo de mim mesmo;
Que nem as aves que passeiam sabem explicar-me o todo;
Porém sei que eu sou em versos, rimas, trovas...
Assim, estendo no prelúdio dos varais, quintais...
Lençóis que lavo-os em dia para passar de novo.