MUNDO DELIRANTE

Sou habitante do meu mundo delirante;

Entre a razão e a incerteza, escrevo-me!

Falo de quem sou em frases das quais tenho-as...

Sou minhas partes em metades torcidas e distorcidas.

Sou o delírio lucido da capacidade errante;

De uma certeza que não tenho muitas chances, permito-me!

E por assim dizer - deixa estar - serei um pássaro colorido;

Um condor silenciando os barcos humano à vela...

Num certo momento do 'eu' vagueio pelas paralelas do ser...

Causa! Consequência! Efeito borboleta!

Estou à seguir...no infortúnio incerto, ermo de mim mesmo;

Que nem as aves que passeiam sabem explicar-me o todo;

Porém sei que eu sou em versos, rimas, trovas...

Assim, estendo no prelúdio dos varais, quintais...

Lençóis que lavo-os em dia para passar de novo.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 05/12/2019
Código do texto: T6811176
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