As formigas e eu

Ali no quintal de casa

Abriu um Formigueiro

As pequeninas operárias

Trabalhavam o dia inteiro.

Para lá, para cá elas iam

Num ritmo incessante

Levavam tudo que achavam

Até um grilo para elas gigante.

Apareciam com folhas verdes

As vezes com flores coloridas

Era um trabalho bonito de ver

Mas árvores por elas eram destruídas.

Não queria ser agente da morte

Mas um jeito tinha que dar

Comprei um veneno forte

E as formigas fui exterminar.

Coloquei bem no seu caminho

Aquele formicida granulado

Elas comeram bem rapidinho

E ainda levaram para seu lar amado.

No outro dia as formigas sumiram

Certamente encontraram seu fim

As árvores muito se alegraram

Respirou aliviado meu jardim.