Triste fim de um Alazão: da pradaria ao açougue
Contribuição com o título: Richard Foxe
Espada flamejante,
Fulgor que fulmina.
Dardo sorridente,
Corte Tramontina.
Flecha reticente
Teme, comprimida.
Com a porta entreaberta
Posta algo à vista.
Indizível excremento
Nas mãos que o seguram.
Ante o preço a ser pago
Dele não se escusam.
A sorte é questionada
Mesmo em meio a piadas.
É doído ao corredor
Só viver de caminhada!
Cavalgada, Cavalgada, Cavalgada!
Noite em claro, cuca inchada.
O cavalo antes chucro
Cerra as rédeas, com as costas queimadas!
Treme, a mão que o cofre destrava,
E a língua de quem decreta, trava!