Gosto das noites
Dos momentos insondáveis
Das brumas que cobrem parte do rosto
Permitindo-nos mostrar a face que melhor nos apraz
A face risonha
Embreagada pelos mistérios das horas vadias
Os gatos pretos que nos roçam as pernas nuas nas saias curtas
As promessas de amores
Falsas promessas
Mas ainda assim
Promessas...
A noite me embreaga de poesia
Uma poesia nua, crua, vadia
Que se entrega à qualquer caneta
À qualquer guardanapo na mesa de bar
Se deixa levar... conduzir... dançar
Faz amor com os sonhos mais descabidos
O verso da noite não tem dono
Pertence à um violão
À boca que à morena empresta à música
À palma de uma mão...
Não senhor
Na noite a poesia é minha
É sua
É de quem quiser!
Dos momentos insondáveis
Das brumas que cobrem parte do rosto
Permitindo-nos mostrar a face que melhor nos apraz
A face risonha
Embreagada pelos mistérios das horas vadias
Os gatos pretos que nos roçam as pernas nuas nas saias curtas
As promessas de amores
Falsas promessas
Mas ainda assim
Promessas...
A noite me embreaga de poesia
Uma poesia nua, crua, vadia
Que se entrega à qualquer caneta
À qualquer guardanapo na mesa de bar
Se deixa levar... conduzir... dançar
Faz amor com os sonhos mais descabidos
O verso da noite não tem dono
Pertence à um violão
À boca que à morena empresta à música
À palma de uma mão...
Não senhor
Na noite a poesia é minha
É sua
É de quem quiser!