Des(conceito)
Quero navegar.
Embalar meu sonho
Sucumbir meu medo
Silenciar minha dor.
Não tem megafone
Nem meu telefone
Pra dizer da fome
Que a mim consome.
Esse mar profundo
Que chamo de mundo
Que perdeu o rumo
E segue sem prumo
Eu não me acostumo.
Tanta iniquidade
Tipos de maldade
Desumanidade.
Quero me lavar
E me desaguar
Dentro do meu peito
Pois só desse jeito
Eu me desconceito.